04 de dezembro
Soja
O complexo soja destacou-se positivamente nesta quinta-feira (03), com o óleo disparando mais de 2% e dando suporte à soja em grão. Desde as primeiras horas da manhã, uma greve paralisa as atividades das esmagadoras de soja em Rosário, na Argentina, principal polo industrial do setor do país, que é o maior exportador mundial de farelo e óleo de soja. Por isso, o óleo subiu forte, dando suporte também aos demais componentes do complexo e ao milho. Além disso, as previsões para os próximos 15 dias seguem mostrando acúmulos limitados de chuvas para o país vizinho, o que poderá trazer algum impacto negativo à safra de verão. As recompras de posições depois das liquidações recentes completaram o cenário positivo de hoje, por isso, no fechamento, o contrato de janeiro do grão subia 15,25 centavos.

Milho
O milho também demonstrou alguma firmeza e encerrou o pregão desta quinta-feira (03) com ganhos leves na Bolsa de Chicago. Na quarta-feira, o cereal subiu em simpatia com o trigo, e na quinta foi com a soja. Também influenciou as cotações a notícia de greve no polo industrial de Rosário, na Argentina. Há temores de que o movimento possa se estender para o setor de transportes e portuário. A previsão de poucas chuvas para os próximos 15 dias no país vizinho também colaborou, por isso, no fechamento, o contrato de dezembro do cereal subia 3,50 centavos.

Trigo
O trigo devolveu uma parte dos bons ganhos da véspera e encerrou o pregão desta quinta-feira (03) com perdas moderadas nas bolsas dos EUA. Os investidores resolveram entrar vendendo posições para realização de lucros. O resultado apenas regular das vendas semanais norte-americanas também contribuiu para as vendas especulativas, por isso, no fechamento, o contrato de dezembro recuava 6,25 centavos na CBOT e 5,50 em Kansas City.

Dólar
Dólar EUA | Compra (R$) | Venda (R$) |
---|---|---|
03/12 (PTAX) | 5,1619 | 5,1625 |
03/12-13:00 | 5,1258 | 5,1264 |
Fonte: Banco Central do Brasil